domingo, 31 de agosto de 2014

VICE-PRESIDENTE DO SÃO PAULO AFIRMA: "TEM UNS TRÊS OU QUATRO JOGADORES QUE NÃO TEM A MÍNIMA CONDIÇÃO DE JOGAR NO SÃO PAULO"


O Vice-Presidente de Finanças do São Paulo, Dr. João Paulo de Jesus Lopes concedeu entrevista coletiva a alunos do curso de jornalismo esportivo na manhã do último sábado (23) em São Paulo.

Sem fugir de nenhuma resposta, o mandatário tricolor falou por cerca de 90 minutos de assuntos diversos relacionados à sua experiência no futebol do clube.

Logo de início o dirigente deixou clara a intenção do São Paulo de ter Rogério Ceni como um futuro técnico do clube após a aposentadoria do atual camisa 1 no final desta temporada, para o ano que vem o vice-presidente garantiu que não trará nenhum goleiro:


“O São Paulo não tem intenção de contratar nenhum goleiro após aposentadoria de Rogério, o clube entende que os atuais goleiros do elenco Denis, Léo e Renan Ribeiro, têm condições totais de assumir a camisa titular”, afirmou.

Indagado sobre o porquê o grande ídolo do time não teve oportunidades no gol da Seleção Brasileira durante sua carreira alfinetou:

“Não dá pra ter expectativas devido à qualidade dos últimos técnicos da Seleção”, disse o dirigente demostrando não aprovar os nomes dos últimos treinadores escolhidos pela CBF.


Outro assunto abordado na entrevista foram as declarações de Valdívia via twitter ofendendo o apresentador da Globo Tiago Leifert:

“Se isso acontecesse no São Paulo o jogador seria multado ou até demitido sem dúvida alguma, alias esse jogador já não estaria a muito tempo no São Paulo devido a sua postura como profissional”.

Sobre as eliminações recentes do São Paulo em competições de mata-mata contra adversários considerados “menores” (Ponte Preta, Penapolense e Bragantino) o dirigente foi direto: 


“Se eu fosse eletricista diria que o problema é de relê, pois o time para de repente. Mas acho que é só olhar a escalação, temos três ou quatro jogadores que não tem a mínima condição de jogar no São Paulo, não tem inteligência e nem futebol para vestir a camisa do time", criticou o atual responsável pelas finanças do clube, que ainda reiterou:

“Eu ainda era vice-presidente de futebol no final do ano passado, e me reuni com Muricy para nosso balanço habitual sobre o rendimento do futebol do clube, chegamos a conclusão que precisávamos mandar embora 17 jogadores do elenco da época, alguns acabaram saindo, mas infelizmente não foram todos que foram embora”, revelou o ex-homem forte do futebol são paulino na gestão de Juvenal Juvêncio.


Já sobre o atual calendário do futebol brasileiro, Dr. João Paulo mostrou insatisfação sobretudo com o campeonatos estaduais:

“Esses campeonatos só servem para eleger os presidentes das federações. O campeonato regional deveria ser suprimido ou substituído, a Globo não tem culpa, acho que ela até paga muito mais do que o produto futebol vale atualmente. 


Termos 20 clubes na série A é um absurdo, a Copa Sul Americana e a Libertadores são feitas de forma vergonhosa, a premiação dos clubes é insignificante  em relação ao que ganha a Conmebol que fica com a maior parte do bolo”, reclamou o dirigente.

Por fim, Dr. João Paulo mostrou toda a habilidade com as palavras ao responder sobre algumas declarações polêmicas do atual presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, que anda se indispondo com as diretorias de Corinthians, Palmeiras e Cruzeiro:


“Olha, cada um tem um estilo, eu tenho o meu, o Juvenal tinha o dele, o Aidar tem o dele. O Carlos ficou muito tempo longe do futebol e como não costuma esconder o que pensa acabou falando algumas coisas que repercutiram mais fortes sobre esses clubes.

Mas salvo o caso do Corinthians que eu também achei que ele passou um pouco dos limites, eu de certa forma entendo, a declaração que ele fez ao se referir ao Cruzeiro, eu poderia dizer aqui várias passagens em que o São Paulo procurou evitar atrito com o clube de Minas mesmo tendo razão, era a nossa postura anteriormente, mas dessa vez o Aidar falou, é o jeito dele.


No caso da contratação do Kardec com o Palmeiras, o Paulo Nobre achou que assediamos o jogador o que é mentira, só entramos na negociação porque o pai do jogador, que também é seu agente, veio nos procurar dizendo que o Palmeiras não queria mais o atleta, só aí começamos a conversar”, finalizou Dr. João Paulo, sem querer criar mais polêmicas.

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